Do Analógico ao Algoritmo: A Evolução da Produção de Conteúdo para Redes Sociais
- Luciano Frascetto
- 8 de mai.
- 4 min de leitura

Como era, como é e como será o futuro com a Inteligência Artificial
Se tem uma coisa que nunca mudou no marketing — mesmo com todas as transformações digitais — é a importância de conhecer profundamente o seu público. Mas o que mudou (e muito!) foi o jeito como produzimos conteúdo para engajar essas pessoas nas redes sociais. Neste artigo, vamos mostrar como a produção de conteúdo evoluiu ao longo do tempo, como está sendo feita hoje e o que esperar do futuro com a inteligência artificial.
O passado: produção manual, baseada em feeling e tentativa e erro
Antes da era das redes sociais e da automação, a produção de conteúdo era quase uma arte artesanal. Textos e campanhas publicitárias eram desenvolvidos com base em suposições sobre o público, muitas vezes moldados por gostos pessoais dos gestores ou marqueteiros.
Conhecer o público? Era mais intuição do que dados
No passado, o "conhecer o público" era um exercício de feeling. As empresas criavam conteúdos com base em uma ideia genérica do cliente ideal, mas sem dados para validar se estavam no caminho certo. Erros eram comuns e os acertos, muitas vezes, casuais.
A mesma mensagem para todo mundo
O conteúdo era padronizado e publicado do mesmo jeito em todos os canais. As diferenças entre o público do Facebook e do LinkedIn, por exemplo, não eram levadas em conta. As marcas simplesmente "copiavam e colavam" os mesmos posts em todas as redes.
O presente: personalização, estratégia e análise de dados
Hoje, vivemos a era da informação. A produção de conteúdo se tornou uma engrenagem estratégica dentro do marketing digital, onde a personalização e o uso de dados são protagonistas.
Persona: a base de qualquer estratégia
Definir personas — representações semifictícias do cliente ideal — é hoje uma etapa essencial. Ferramentas como o Fantástico Gerador de Personas ou o IA Persona Builder do WriterAccess facilitam esse processo, tornando-o mais preciso e fundamentado em dados.
Linguagem e abordagem sob medida
Compreender como seu público fala e interage permite adaptar a comunicação de forma mais eficiente. Um conteúdo para estudantes não pode ter o mesmo tom de um voltado para executivos. A personalização da linguagem é o que garante que sua mensagem seja compreendida e bem recebida.
Cada rede com seu estilo
Hoje sabemos que cada rede social tem suas particularidades. O que funciona no Instagram pode não funcionar no Twitter. E é por isso que as estratégias de conteúdo são adaptadas para cada canal. Imagens, vídeos curtos, carrosséis, enquetes, reels e podcasts são ferramentas que ampliam o alcance e aumentam o engajamento.
A importância do relacionamento e da humanização
Respostas robotizadas não funcionam mais. O público quer interações reais, humanizadas. Marcas que criam uma personalidade clara, com tom de voz definido e consistência, se destacam. Algumas até criam personagens próprios, como os icônicos perfis do Ponto Frio e Magazine Luiza.
O futuro: inteligência artificial e produção de conteúdo em escala
Com o avanço da inteligência artificial, o futuro da produção de conteúdo já começou — e ele é promissor, dinâmico e automatizado.
IA para criar, mas com alma humana
Ferramentas de IA já são capazes de criar textos, vídeos, imagens e até podcasts. Mas a grande virada está na personalização em escala. A IA aprende com os dados de comportamento da sua audiência e entrega conteúdo customizado para diferentes personas, canais e estágios da jornada.
Dados + IA = inteligência do negócio
Com plataformas como Google Analytics, Facebook Insights e CRMs integrados a IA, é possível analisar o comportamento do usuário em tempo real e gerar recomendações automáticas de conteúdo. Isso acelera decisões e melhora a performance das campanhas.
O conteúdo se tornará mais preditivo
A IA não só analisa o que funcionou no passado, mas também antecipa tendências com base em grandes volumes de dados. Isso permite que marcas saiam na frente, produzindo conteúdo antes mesmo de ele se tornar uma demanda explícita do público.
Boas práticas que nunca saem de moda
Mesmo com toda a tecnologia envolvida, alguns princípios continuam sendo indispensáveis:
Coloque-se no lugar da audiência: “O que essa pessoa ganha com esse conteúdo?”
Estimule a conversa: faça perguntas, peça opiniões, crie enquetes.
Diversifique os formatos: use vídeos, imagens, textos e experiências com técnicas utilizadas.
Mantenha consistência na linguagem e identidade da marca.
Esteja presente nas redes que fazem sentido para sua estratégia — e não em todas.
Conclusão: conteúdo sempre será sobre pessoas
A tecnologia muda, as plataformas evoluem, mas o princípio continua o mesmo: comunicar com pessoas. E quanto melhor você conhecer o seu público, mais eficiente será a sua comunicação.
A inteligência artificial veio para facilitar, automatizar e escalar, mas nunca para substituir a sensibilidade humana. O segredo está no equilíbrio: usar o que há de melhor na tecnologia sem perder a essência do relacionamento genuíno com o público.
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